segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Processo de seleção para especialização Memória, Identidade e Cultura Material. Processo de seleção para especialização Memória, Identidade e Cultura

A Especialização em Memória, Identidade e Cultura Material é um curso de pós-graduação interdisciplinar, com ênfase em memória e processos sócio-culturais de produção, preservação e gestão do patrimônio cultural. Busca atender a necessidade de qualificação de profissionais para intervirem na gestão do patrimônio material e imaterial, tais como museólogos, conservadores-restauradores, gestores de bens e acervos patrimoniais e afins, além de ser uma oportunidade de aperfeiçoamento para professores de diversas áreas.
O curso tem duração prevista de 1 ano, com possibilidade de prorrogação por mais seis meses. As aulas serão semanais no período noturno, entre 19:00hs e 22:20hs. Mas também podem ser ofertadas disciplinas aos sábados, pela manhã (entre 8:00 hs e 11:40 hs) e à tarde (entre 14:00 hs e 17:40), ou em horários alternativos (a serem definidos oportunamente).
Os alunos serão informados do horário em que se dará cada disciplina antes da matrícula, e poderão optar por cursar matérias ao longo da semana (período noturno), aos sábados (períodos matutino e vespertino), ou em horários alternativos.
A única matéria obrigatória do curso terá suas aulas marcadas às sextas-feiras, no período noturno.

Nos seguintes links encontram-se o edital e a ficha para a inscrição.

Maiores informações no edital em anexo, ou pelo e-mail: especializacao.memoria.ufpel@gmail.com

Coordenação do Colegiado de Pós-Graduação lato sensu em Memória, Identidade e Cultura Material.

Fonte:http://museologiaufpel.wordpress.com/

Categorias

Sinfonia Imaterial

Posted: 27 Feb 2012 12:28 AM PST


© INATEL

Na passada sexta-feira, dia 24 de fev (2012)., o filme Sinfonia Imaterial (de Tiago Pereira), que se encontra em digressão desde 2011, foi apresentado no contexto da Pós-Graduação de Património Cultural Imaterial da Universidade Lusófona (Ler mais sobre o curso aqui).

Para além das emoções que o filme suscita dá-nos a conhecer a imensa diversidade do nosso património, que se revela em muitos casos surpreendente. Não pretendendo um levantamento exaustivo de todo o património oral e musical, o filme permite perceber que este é um campo de infinita descoberta e que questiona muitas ideias preconcebidas sobre o nosso património. Por outro lado, o filme deixa transparecer que em muitos casos as ligações dos jovens às tradições ainda prevalece, contrariando a ideia generalizada de uma ruptura entre a tradição e a modernidade. As recolhas realizadas no âmbito deste filme deixam um lastro de curiosidade, uma espécie de convite a conhecer um Portugal claramente diverso e que não está valorizado. Para além disso, o filme parece confirmar também a ideia de que o Património Cultural Imaterial é de facto uma fonte de inspiração para a construção do presente e de novas identidades num mundo em transformação.

Sobre o filme:

“Um registo das práticas musicais de tradição oral portuguesa, que estão vivas e que prevalecem nas várias regiões de Portugal continental e ilhas; os ritmos mais raros e relevantes, o desempenho das vozes e talentos amadores num concerto único.”

“Sem voz-off ou entrevistas, o filme documenta o património oral e musical, recolhendo as práticas existentes de norte a sul do país incluindo ilhas, descobrindo a riqueza rítmica de cada paisagem sonora e explorando a ideia de um Portugal culturalmente diversificado.”

O filme foi encomendado pela Fundação INATEL (ONG reconhecida pela UNESCO como perita no âmbito da Convenção para a Salvaguarda do Património Cultural Imaterial).

Mais informações:
http://www.inatel.pt/content.aspx?menuid=642
patrimonioimaterial@inatel.pt

Fonte: Folheto promocional do Filme, Fundação INATEL

Fonte: http://nomundodosmuseus.hypotheses.org/


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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

1.ª Chamada de artigos da revista MIDAS

MIDAS é uma nova revista de reflexão interdisciplinar de museologia, com arbitragem científica, semestral e em acesso aberto. A revista assume uma abordagem internacional, privilegiando uma relação de proximidade e diálogo com os países de língua portuguesa e espanhola.

A revista aceita artigos que favoreçam a problematização dos temas, transpondo diferentes disciplinas, territórios, perspetivas e visões em trabalhos de investigação de fertilização cruzada com fronteiras de contorno híbrido. Apresenta-se como espaço de questionamento não delimitador no qual o conhecimento é compreendido como sendo impermanente e aberto ao outro (Ler mais).

A revista é editada por Alice Semedo (Departamento de Ciências e Técnicas do Património da Faculdade de Letras da Universidade do Porto), Paulo Simões Rodrigues (CHAIA – Centro de História da Arte e Investigação Artística, Universidade de Évora), Pedro Casaleiro (Departamento de História Arqueologia e Artes da Faculdade de Letras, Museu da Ciência da Universidade de Coimbra e CIBIO), Raquel Henriques da Silva (IHA -Instituto de História da Arte, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa) e Ana Carvalho (CIDEHUS – Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora), na qualidade de editora assistente.

O primeiro número da revista não é temático, sendo possível submeter artigos que se situem nas mais diversas áreas da museologia.

Submissão de artigos:

  • Artigos até 6 000 palavras ou cerca de 40 000 caracteres (incluindo espaços)
  • Recensões (livros ou exposições) até 1500 palavras ou aproximadamente 10 000 caracteres (incluindo espaços)
  • Artigos em Português, Inglês, Espanhol e Francês
  • Sistema Autor-Data do Chicago Manual of Style

Ler mais sobre as normas de publicação aqui

Data limite para a submissão de artigos e recensões: 31 de Março de 2012

Os artigos devem ser enviados por e-mail para Ana Carvalho: revistamidas@gmail.com

Para mais informações sobre a revista e sobre a submissão de artigos pode consultar as várias secções deste blogue, que apresentam informação mais detalhada. Para qualquer esclarecimento pode sempre contactar-nos através de e-mail.

Fonte:http://revistamidas.hypotheses.org/

Publicado em por Ana Carvalho


Incorporação e Desincorporação em Museus

© Ana Carvalho

Incorporação e Desincorporação em Museus: História, Realidade e Perspectivas Futuras

Autora: Maria Isabel Soares Luna
Orientação: Nélia Dias
Dissertação submetida para obtenção do grau de Mestre em Museologia: Contextos Expositivos, ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa
Nota: 18 valores
Data: 14 de Dezembro

A tese está disponível na íntegra no repositório científico do ISCTE:

http://repositorio-iul.iscte.pt/handle/10071/3129

Resumo: «A presente dissertação aborda e define os processos de incorporação e de desincorporação de objectos nos museus, entendendo o museu enquanto conceito universal, isto é, atravessando tipologias museais e fronteiras geográficas. As questões que envolvem a incorporação, a permanência e a desincorporação de objectos no museu são aqui examinadas, bem como analisados os seus conceitos. Com base numa análise teórica, pretendem encontrar-se respostas para questões como “o que guardam os museus?”, “porque razões o guardam?” e “para que servem e a quem interessam os objectos de museu?”.

São analisados dois sistemas museológicos aparentemente opostos, em que o maior ou menor grau de “desprendimento” relativamente aos objectos, revela dois modos diferentes de ver e interpretar a instituição museal: o sistema anglo-saxónico, centralizado nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, caracterizado pela visão do museu enquanto museu-escola, e o sistema latino, centralizado na França, caracterizado pela visão do museu enquanto museu-templo. Sensivelmente entre os dois situa-se o modelo português. Claramente derivado da tradição francesa, por óbvias razões culturais, seria contudo marcado pela tradição britânica. Assim, percebe-se, pela análise do estatuto das colecções públicas portuguesas que, não obstante a enunciação inequívoca – mas não enfática – da sua inalienabilidade, se tenham previsto tantas portas de saída para os objectos.»

Fonte: http://nomundodosmuseus.hypotheses.org/