Cultura e Mercado - Beatriz Reingenheim
Muito se fala sobre a necessidade de melhorar a qualidade da educação e dos educadores no Brasil. Também fala-se muito sobre a inclusão cultural e resgate da cultural popular.
Porém, em geral, não se questiona o motivo das pessoas que têm acesso, mostrarem tão pouco interesse pela cultura. Existem várias frentes para essa discussão. Nesse post, falo sobre o acesso aos museus e à educação artística.
A Educação Artística deve ser levada a sério nas escolas tanto particulares como públicas. Hoje, várias escolas estudam os pintores famosos nas classes de Educação Infantil. Os pais acham bonito as crianças chegarem em casa falando sobre Picasso e Monet. Realmente é muito interessante mas, muitas vezes, esses mesmos pais, em casa, não sabem dar continuidade a esse trabalho. E, conforme a criança cresce, menos aulas de Ed. Artística ela vai tendo. Até que no Ensino Médio o estudo das artes desaparece, pois nessa altura da vida escolar o ingresso na faculdade é a prioridade. As escolas esquecem que, ao ensinar a observar uma obra de arte, analisar o contexto em que foi feita, sua técnica, comparação com outros artistas, etc., elas estão estimulando o raciocínio, capacidade de observação e análise.
Do outro lado dessa realidade, estão os museus que não se esforçam em ser um lugar atrativo – não digo esteticamente, e sim, de compreensão e aprendizagem. Falta mediação cultural. Seria muito interessante ver uma exposição que explique ao lado de cada obra seu contexto: se ela foi bem aceita na época, se foi realizada numa época de guerra, se foi encomendada ou espontânea, como era a vida do artista, se ele era pobre ou era patrocinado – por reis ou por mecenas. E por aí vai. Para ficar mais interessante, por que não colocar, ao lado dos bancos da sala do museu, fones de ouvido com a música que o artista escutava ou com a música que era popular na época? Afinal, vivemos num mundo multimídia e temos que acompanhar este ritmo para alimentar o interesse do público.
Para completar a problemática, temos outros núcleos da sociedade que poderiam despertar o interesse e incentivar o conhecimento de artes plásticas. Por que não colocar cartazes com obras e explicações sobre as mesmas no metrô e nos ônibus ou até um mini-programa em televisão aberta, com duração de 1 ou 2 minutos, sobre alguma arte? Isto funcionaria como uma isca.
Um aumento de conhecimento de Artes Plásticas (assim como todos os outros tipos de artes) trará uma melhora no nível de cultura geral dos professores e alunos e, como conseqüência, de toda a sociedade.
Muito se fala sobre a necessidade de melhorar a qualidade da educação e dos educadores no Brasil. Também fala-se muito sobre a inclusão cultural e resgate da cultural popular.
Porém, em geral, não se questiona o motivo das pessoas que têm acesso, mostrarem tão pouco interesse pela cultura. Existem várias frentes para essa discussão. Nesse post, falo sobre o acesso aos museus e à educação artística.
A Educação Artística deve ser levada a sério nas escolas tanto particulares como públicas. Hoje, várias escolas estudam os pintores famosos nas classes de Educação Infantil. Os pais acham bonito as crianças chegarem em casa falando sobre Picasso e Monet. Realmente é muito interessante mas, muitas vezes, esses mesmos pais, em casa, não sabem dar continuidade a esse trabalho. E, conforme a criança cresce, menos aulas de Ed. Artística ela vai tendo. Até que no Ensino Médio o estudo das artes desaparece, pois nessa altura da vida escolar o ingresso na faculdade é a prioridade. As escolas esquecem que, ao ensinar a observar uma obra de arte, analisar o contexto em que foi feita, sua técnica, comparação com outros artistas, etc., elas estão estimulando o raciocínio, capacidade de observação e análise.
Do outro lado dessa realidade, estão os museus que não se esforçam em ser um lugar atrativo – não digo esteticamente, e sim, de compreensão e aprendizagem. Falta mediação cultural. Seria muito interessante ver uma exposição que explique ao lado de cada obra seu contexto: se ela foi bem aceita na época, se foi realizada numa época de guerra, se foi encomendada ou espontânea, como era a vida do artista, se ele era pobre ou era patrocinado – por reis ou por mecenas. E por aí vai. Para ficar mais interessante, por que não colocar, ao lado dos bancos da sala do museu, fones de ouvido com a música que o artista escutava ou com a música que era popular na época? Afinal, vivemos num mundo multimídia e temos que acompanhar este ritmo para alimentar o interesse do público.
Para completar a problemática, temos outros núcleos da sociedade que poderiam despertar o interesse e incentivar o conhecimento de artes plásticas. Por que não colocar cartazes com obras e explicações sobre as mesmas no metrô e nos ônibus ou até um mini-programa em televisão aberta, com duração de 1 ou 2 minutos, sobre alguma arte? Isto funcionaria como uma isca.
Um aumento de conhecimento de Artes Plásticas (assim como todos os outros tipos de artes) trará uma melhora no nível de cultura geral dos professores e alunos e, como conseqüência, de toda a sociedade.
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