No dia 19 de setembro, a aula de Museologia no Mundo Contemporâneo, ministrada
pela professora Drª Zita Possamai foi realizada no Acampamento Farroupilha durante
a visita ao Piquete Herança de Tropeiro para conhecermos o Museu do Tropeiro
Gaúcho, o museu foi organizado por estudantes do Curso de Museologia (UFRGS).
Algumas problematizações sobre identidade
e museu, foram realizadas durante a visita, abaixo algumas problematizações
abordadas.
Qual o papel do museu quando não
existe uma identificação do público visitante com o tema exposto?
Outra questão é: como o museu
pode problematizar e como trabalhar aspectos da cultura?
Para que serve o mito? Seria para
reforçar uma identidade, de uma elite, sugere segurança ou igualdade aparente.
Antes de continuarmos a discussão
sobre o tema identidade, a professora Zita nos apresentou alguns aspectos
históricos sobre a figura histórica do tropeiro e como a questão do mito sobre
o gaúcho foi construída, falando sobre a fundação em 1948 do CTG 35 (Centro de
Tradições Gaúchas), por Paixão Cortes, Barbosa Lessa e Antônio Augusto
Fagundes.
Para prosseguirmos as questões
levantadas tivemos como base, o texto de Luis Augusto Farinatti: “Os gaúchos e
os outros”. Este autor apresenta algumas críticas em relação à figura mítica do
gaúcho e como esse sentimento regionalista acaba sendo difundido e propagando
sucesso social em sua identificação.
Para terminar é preciso refletir,
qual é o papel do museu diante de um mito?
Não é necessário assumirmos uma
posição, mas entender a construção do mito e conhecermos outras versões, para
não reproduzirmos apenas uma representação do passado.
Referência: FARINATTI, Luís Augusto. Os gaúchos e os outros. Jornal Sul 21.
21/09/2011.
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